Nike No Futebol

Quem nunca viu os comerciais da nike sobre futebol, não sabe o que é a emoção de se ver como um jogador, inclusive dentro de campo.

Mas quem vê hoje a gigante americana tomando conta do esporte mais popular do mundo, nem imagina que o que fez a nike investir pesado e se consolidar nesse esporte foi a seleção brasileira e um jogador fenomenal.



Vamos voltar aos anos 70, onde a nike iniciou seus trabalhos no meio do futebol, mais especificamente na NASL (North American Soccer League), a liga que contava simplesmente com Pelé, Beckenbauer e Cruyff.

A Nike naquela época, ainda era uma fabricante de pequeno porte de, equipamentos, calçados e roupas esportivas, até porque sua fundação datasse do ano de 1972 por Bill Bowerman e Phillip Knight, por tanto, tinham pouco tempo de mercado, e sua maior concorrente, a Adidas, já dominava o mercado a muito tempo.



A empresa americana viu uma grande oportunidade de crescimento de sua marca no futebol, e para isso, contratou seu funcionário de número 120, o ex jogador inglês Mick Hoban em 1978, após a sua aposentadoria do Portland Timbers. Sua tarefa não era nada simples, expandir a marca no futebol dos EUA, e com pouco recurso, era bem complicado, já que o pais consumia pouco esse esporte e a adidas tinha praticamente um monopólio do futebol.




Depois da liga americana NASL, a Nike foi atrás de expandir ainda mais, e atravessou o atlântico em busca do futebol europeu. O inglês Peter White usando a chuteira da Nike, marcou o gol do título do Aston Villa na Copa dos Campeões da Europa na vitória por 1 a 0 sobre o Bayern de Munique, tendo assim um bom início no velho continente. Em 1983, o Sanderland se tornou o primeiro clube europeu a usar Nike



No ano de 1984 a liga NASL acaba sendo extinta, fazendo com que a nike encontrasse em outro esporte a sua vitrine para o mundo, e foi na NBA que a empresa começou a investir, inclusive nesse mesmo ano um jovem promissor assinou contrato com a nike, contrato esse que se tornaria o mais longo contrato da empresa, e mais rentável, o jovem era simplesmente o Michael Jordan. Com toda a exposição na NBA e com Jordan como seu garoto propaganda, a nike focou suas forças no basquete, deixando o futebol de lado por um certo tempo.



Em 1994 os olhos do mundo todo se voltam para os EUA, com a copa do mundo sendo sediada no pais, e se o mundo todo olha para copa, então vão olhar pra nike. A partir disso, a nike retorna seus investimentos para futebol, patrocinando assim times de maior porte como Borussia Dortmund e Arsenal....e seleções como Itália, Holanda, EUA e claro, o Brasil (1996).



No momento em que a nike chega a seleção brasileira, ela entende que ali a revolução no meio do futebol estaria certa, os melhores do mundo estão ali, então ela resolve patrocinar não só a seleção em si, mas, vários jogadores daquele elenco, entre eles Ronaldo Fenômeno, que na época ainda era o Rrrooooonaldiiinho.

A partir desse momento, a empresa americana entendeu o poder do futebol, e quanto um jogador de nível mundial pode valorizar ainda mais a sua marca, mostrando ela pro mundo todo. E hoje a Nike é essa gigante do esporte mundial, dominando o mercado e ditando tendências.



“O planeta Gosta disso, e esse cara ai é o melhor do mundo”

(Marcos Uchôa)







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